Meditando sobre o futuro do nosso País, parecia-me que teríamos um futuro sombrio entre um herdeiro do grupo entreguista e uma ex guerrilheira recalcada e vingativa. Esse “plebiscito” tendia a ser decidido mais por rejeição do que por apoio, o que seria perigoso para a unidade nacional, o que me fazia torcer por um terceiro nome em quem pudesse votar. O que não esperava é que surgisse um ainda pior do que os existentes. Um que com certeza esfacelaria a Nação.
A candidatura da Marina Silva assusta sim. Parece natimorta com seus 3% com os minguados minutos do PV na propaganda “gratuita”, mas nada será assim tão fácil. Todo o aparato de comunicação, ligado ao estrangeiro e às ONGs estará apoiando a candidatura dela, bem como os serristas que esperam que ela tire votos do PT. Ela ainda contabilizará muitos votos dos que rejeitam a ambos os candidatos e não percebem o perigo que represente essa detestável criatura.
Mesmo na melhor hipótese (uma fragorosa derrota dela) podemos esperar no mínimo uma nova ofensiva ambientalista para engessar o progresso (só o do Brasil), mas orquestrada em todo o mundo. O quadro atual já é aterrador. O nosso País já tem estradas e hidrelétricas paralisadas por descabidas exigências ambientais criadas por ela e corre o risco de perder mais de 20% de sua área cultivada se cumprida a legislação atual. Se aprovadas todas as propostas do Min. do Meio Ambiente nem haveria terras suficientes no Brasil; só para atender as exigências teríamos que usar todo o Mercosul.
Isto é irracional, sabemos. Mas é real. E apavorante. Não se pode ignorar o apelo ao “meio ambiente” distorcidamente apresentado pelos melhores e mais criativos cérebros da propaganda mundial. Eles já nos transformaram no povo mais preocupado com o aquecimento global, mesmo não havendo base para as afirmações que fazem diuturnamente. Agora isto será ampliado na campanha eleitoral. Marina terá a sua disposição, além do aparato internacional de comunicação, a adesão sincera dos iludidos com a poesia do ambientalismo distorcido, que transforma estradas asfaltadas (que nos causam inveja dos outros povos) em agressões à natureza, e terrenos cultivados (que nos encantam no primeiro mundo) em crimes ambientais.
No momento em que países do mundo inteiro tentam se unir para combater o desemprego e a fome, aqui no Brasil o governo, inspirado pelo discurso “ambientalóide” de ONGs estrangeiras, pode estar promovendo o desemprego de 20% a 40% dos brasileiros nos próximos anos, caso seja mantida a obrigação do produtor rural averbar 20 a 80% das suas propriedades para reserva legal. E isto tudo pode vir junto com as pressões causadas pela crise financeira e pela escassez de recursos naturais. Dá para sentir uma tempestade se armando.
Vamos nos reunir para a enfrentar.
Sobre Roraima- Em palestra, Quartiero, o líder da resistência disse: - "O que aconteceu em Roraima mostrou quem realmente tem compromisso com essa nação e quem está lutando contra os interesses nacionais. Fomos derrotados, mas temos que reagir. E isso é para ontem. Não precisamos nos transformar em um homem-bomba, é apenas marcar que não concordamos, que não colaboramos, que resistimos". O fazendeiro disse ainda que os índios que teriam sido “beneficiados” com a medida estão hoje morrendo de desnutrição. "Muitos estão aband onando a área e vindo tentar a sorte na cidade. Estão sem condições de permanecer lá porque não há mais trabalho e a comida é escassa"..., "O que fizeram em Roraima foi desmanchar um Estado com um imenso potencial. Essa política indigenista destroçou a nossa sociedade e dizimou as famílias de Roraima. Hoje vivemos em um Estado que só tem problema",.
- Outra palestra que abordou a polêmica foi a do general Lessa, ex-comandante militar da Amazônia (1998-1999). Ele criticou os movimentos pela ampliação das terras já demarcadas e chamou de "suicida" a atual política indigenista do Brasil. "Estamos criando um verdadeiro muro de Berlim crioulo no interior do Brasil. Se ficarmos quietos, ele só tende a aumentar", disse o general."
Evo Morales prova o seu veneno
A ironia com que a História castiga os ineptos atingiu o presid. boliviano Evo Morales, o grande promotor da divisão de seu país em etnias hostís. Empreendendo esforços para explorar as jazidas petrolíferas da sua região amazônica, ele está enfrentando forte oposição de tribos indígenas por supostas razões ambientais. Os “índios” impedem a movimentação de trabalhadores e equipamentos de perfuração. Morales agora condena os “irmãos índios”.
À testa dos protestos está a ONG Fobomade (Fórum Boliviano sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento). A Fobomade foi uma das principais ONGs que, por anos criaram um contencioso diplomático entre o Brasil e a Bolívia por causa da construção das hidrelétricas do rio Madeira (Santo Antônio e Jirau).
A lista dos patrocinadores da ONG mostra os que estão por trás do movimento ambiental e indígena na Amazônia boliviana. Vejamos quem são: O Novib (governo holandês); a Fundação Heinrich Boell (Partido Verde Alemão); o Canadian Lutheran World Relief (ligado ao Conselho Mundial de Igrejas); o Gaia/Grain (establishment britânico); a Oxfam (establishment britânico) e o C. S. Mott Foundation (establishment americano)
O Evo sempre se apoiou nas ONGs. Talvez sem saber, foi marionete dos patrocinadores. Agora que prove seu próprio veneno.
- Enquanto isto, o governo da Bolívia afirma que expulsará "à força" as famílias de brasileiros que vivem no povoado de San Ignacio de Velasco, no departamento de Santa Cruz.
Ministros
- O ministro da (in)Justiça, Tarso Genro, reforçou a crítica em relação à interpretação de que a Lei da Anistia impede a responsabilização criminal de quem cometeu tortura. Disse que tem esperança de que o STF decida que a legislação "não se aplica aos torturadores".
- Elementos ligados ao Foro de São Paulo tentarão detonar o Min. da Defesa, Nelson Jobim por três motivos. 1- defendeu os militares contra o revisionismo da Lei de Anistia. 2 - tenta se credenciar como um possível candidato a vice-presidente, interferindo nas articulações de Lula com o PMDB. 3- estaria atrapalhando negócios ocultos dos petistas na compra de equipamentos para as Forças Armadas.
- A droga de ministro Carlos Minc Meio Ambiente deixa o cargo em março, para tentar se eleger alguma coisa, no Rio. Conta com os votos dos colegas da marcha de apologia ao consumo de maconha. O problema é os viciados se lembrarem da votar.
Gelio Fregapani
Comentário da semana nº 47 – 23 de agosto de 200
Segue apêndice sobre a exploração do Pré Sal e sobre Roraima.
APENDICE
Os Ventos do Nacionalismo Retornam na Questão do Petróleo .
Diante da mais importante descoberta de petróleo do mundo em anos, o governo está buscando controlar diretamente a extração e o desenvolvimento dos campos em águas profundas, que geólogos internacionais estimam poder conter dezenas de bilhões de barris de petróleo recuperáveis
A medida faz parte de um impulso nacionalista para aumentar os benefícios obtidos pelo país com seus recursos naturais e cimentar sua posição como potência global.
O pré-sal é a maior reserva em desenvolvimento no mundo, especialmente importante face ao aumento do consumo mundial e as dúvidas sobre o atendimento das necessidades na próxima década.
As apostas são altas. Brasil pretende mais que dobrar sua produção de petróleo, para 5,7 milhões de barris por dia até 2020. O nacionalismo está novamente borbulhando no momento. Não é que seja hostil aos estrangeiros, mas é decidir quem ficará com os benefícios do nossos recursos naturais, e isto depende basicamente do esforço que estejamos dispostos a fazer para os explorar e defender. Já contamos com uma economia diversificada, o que nos ajudará a evitar o "mal" da dependência de um recurso natural, que tem afetado várias das potências mundiais de petróleo.
Os ventos nacionalistas estão começando a soprar de novo. O novo fervor nacionalista lembra o dos anos 70, quando o governo militar do Brasil declarava que "a Amazônia é nossa" para rechaçar enclaves estrangeiros na floresta tropical.
O País tem bons motivos para querer limitar a participação estrangeira. Os preços do petróleo estão mais altos e tudo indica que subirão astronomicamente. O desenvolvimento dos novos campos, antes arriscado, "agora é um bilhete premiado".
Quem não gostou foram os estrangeiros – “A decisão de dar à Petrobras o controle operacional é míope, arriscada e poderá atrasar a capacidade do Brasil de usar o petróleo para ajudar a transformar o país”, afirmam consultorias de risco em Nova York. E o risco não é só este; riquezas e debilidade militar atraem ambições e guerras, mormente se as potências dominantes necessitarem do ouro negro para sobreviver. Além disto a exploração exigirá um esforço hercúleo. A Petrobras precisará de 40 plataformas capazes de atingir os novos campos - mais da metade das existentes no mundo. Muitas ela terá que construir.
No País apesar da comoção nacionalista ainda não há a unanimidade do tempo do governo militar. Há quem pense (não sem razão) que governo usará politicamente o argumento ideológico, nacionalista e emocional para a eleição do próximo ano, mas se agir de acordo com o interesse nacional terá direito a colher os louros. Ao contrário, os que pensarem internacionalmente pelos motivos que forem, pagarão o ônus político e receberão o repúdio geral. Por maiores que sejam os inconvenientes do uso das estatais como cabides de empregos para os aliados políticos, isto ainda é menos ruim do que a desnacionalização do FHC.
O governo atual, que merece nossa condenação pela covardia ante as exigências descabidas da Bolívia e do Paraguai e pela divisão do País em etnias hostis, neste caso está merecendo aplauso e apoio. (Resumido e comentado de notícia da internet)
Falta de Patriotismo e de Visão Estratégica
A Imprensa noticiou, de forma muito acanhada, faz pouco tempo, que os arrozeiros expulsos da Reserva Raposa Serra do Sol (RRSS) aceitaram proposta do governo da Guiana para cultivarem arroz, em larga escala, naquele país. A imensa área, de 50 mil hectares, que lhes será concedida, localiza-se na região do Pirara, que foi perdida, diga-se, em 1904, para a Inglaterra, com o apoio da etnia tribal macuxi, uma das que habitam a RRSS (roguemos a Deus para que fato semelhante não venha a ocorrer nos colossais vazios demográficos das reservas indígenas de Roraima...). Assim, mercê de uma antipatriótica Decisão do STF, a produção de arroz, numa região assaz ca rente, foi considerada uma ação criminosa, inviabilizando-se uma excelente capacidade produtiva, oriunda da experiência de lavoureiros do Sul do Brasil, ora aproveitada, inteligentemente, pela Guiana, país que nos é fronteiriço.
E tudo para que os índios sejam tratados como animais, em verdadeiros “jardins zoológicos”, permanecendo em seus estágios primitivos, segregados da civilização. Também alguns meios de comunicação nos deram conta, de maneira igualmente tímida, de que o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) proibiram a perniciosa ONG “Conselho Indigenista de Roraima” (CIR) – uma das promotoras da campanha pela demarcação contínua da RRSS -, de firmar novos convênios com a União, por suspeitas de irregularidades. Outrossim, receberam a mesma proibição as ONGs “Coordenação Indígena da Amazônia Brasileira” e “Federação das Organizações do Rio Negro”.
Acrescente-se que o CIR (congrega apenas uma parte das etnias de Roraima) vem negociando uma parceria com o espúrio MST, com vistas à produção agrícola na área, tornando-se, os seus integrantes, que tanto lutaram e conseguiram criminalizar a cultura do arroz na RRSS, “empresários do agronegócio”, fazendo da “reserva indígena”, uma “reserva de mercado”... Diga-se mais que as ONGs deveriam ser Organizações Sociais de Interesse Público – OSIPs . Tais Organizações vêm suprindo o Estado brasileiro em suas carências, porém de maneira cada vez mais crescente, num equivocado entendimento do que seja ação subsidiária, arvorando-se em ”Estado paralelo” ou “poder paralelo” (há, evidentemente, as que são sérias, competentes e necessárias).
Na Amazônia, entretanto, proliferam, desafortunadamente, inúmeras ONGs que praticam, para potências hegemônicas, a espionagem e a predação de nossa biodiversidade e minérios. E mais: a FUNAI vem delegando a várias delas, a assistênc ia aos índios, ou seja, se “terceirizou”, estando os nossos aborígines duplamente tutelados: pelo Estado, por meio da mencionada Fundação, e por ONGs que seguem os ditames da caótica política indigenista brasileira, fazendo dos silvícolas meros objetos para “estudos de caso” de antropologia. O Estado (aí ressalvado o benemérito trabalho das Forças Armadas) vem se omitindo até porque a Amazônia não lhe desperta muito interesse, eis que possui o menor colégio eleitoral do país – apenas 7% do mesmo.
Tudo isso é fruto da lastimável falta de patriotismo e de visão prospectiva - de cunho estratégico -, das ditas elites nacionais, o que culminou com as demarcações, em área contínua e na faixa de fronteira, das reservas existentes nas “orelhas” do estado de Roraima, riquíssimas em minérios. Os grandes responsáveis por essas infelizes Decisões, foram os presidentes Collor, Fernando Henrique e Lula, sendo as mesmas ratificadas por nossa Suprema Corte de Justiça, quando do julgamento da demarcação da RRSS, à exceção do voto patriótico do Ministro Marco Aurélio. Isso dará ensejo à criação de “n” nações indígenas”, Estados-fantoches, plurinacionais e multiculturais, Também já se fala na fundação da grande “Nação Guarani” (que terá, certamente, o apoio da ONU), formada por vários países sul-americanos, uma reconstituição mal acabada, do “Império Teocrático dos Jesuítas”, com as suas inúmeras reduções indígenas, de que são exemplo os “Sete Povos das Missões”, no RS, violências inadmissíveis à Unidade Nacional (Unidades Territorial e Lingüística).
Eis a recente e maldita herança que ameaça a Soberania Nacional e tende a se agravar no futuro. Jamais devemos olvidar que recebemos a Amazônia, de intrépidos lusitanos tais como Raposo Tavares e Pedro Teixeira, que a desbravaram, fazendo de nosso Brasil, um país-continente, o qual d evemos legar aos pósteros, tal e qual o recebemos de nossos avós. Em verdade, já nos dizia o Conde de Linhares (tido como “O Precursor da Geopolítica Brasileira”) Ministro da Guerra, de Dom João, quando da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808:
“ O Brasil é, sem dúvida, a primeira possessão de quantas os europeus estabeleceram fora do seu continente, não pelo que há, atualmente, mas pelo que pode ser no futuro. A feliz posição do Brasil dá a seus possuidores uma tal superioridade de forças, pelo aumento da povoação que se alimenta dos seus produtos e facilidade do comércio, que, sem grandes erros políticos, jamais os vizinhos do norte e do sul lhes poderão ser fatais”.
Urge que meditemos sobre essas sábias afirmações!
Manoel Soriano Neto – Coronel, Historiador Militar.
sábado, 22 de agosto de 2009
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