Uma ameaça real
Enquanto Lula fica se imiscuindo nos problemas de Honduras e a “elite nacional” iludida pela propaganda americana teme um ataque da Venezuela, dois Estados brasileiros correm perigo de fato com os projetos do índio cocaleiro, que além de expulsar os agricultores brasileiros da Bolívia, está criando assentamentos para plantação de coca junto a nossa fronteira o que irá incentivar o tráfico e o crime na região.
Na Bolívia os brasileiros estão sendo deportados pela força militar, sob a coordenação da Organização Internacional para Migrações (OIM). Os plantadores de coca ocupam suas terras de imediato. Além da flagrante injustiça é mais uma afronta ao País, que parece incapaz de reagir.
As buscas de alternativas, seja para permanência dos brasileiros na Bolívia, seja para que sejam bem recebidos no Brasil esbarram na corrupção do INCRA e principalmente nas ações da OIM, que recebeu dez milhões de dólares do Governo brasileiro para custear o deslocamento das famílias, mas não indeniza ninguém, extorque e faz ameaças com truculência. Segundo relato do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Plácido de Castro, quando alguém pergunta aos funcionários da OIM o que acontecerá caso não queiram deixar suas terras, a resposta é a mesma: então podem ir preparando o peito para a bala. A internacional OIM é composta por gente de cinco países diferentes. Nenhum brasileiro.
Evo Morales já sentira, com o confisco das refinarias, que podia bater que o Brasil se acovardaria. Talvez se engane. O governo pode se acovardar; os acreanos não! No caso da tomada do Acre não foi o governo que reagiu à truculência e à entrega ao Bolivian Syndicate. Agora, novamente com brasileiros espoliados, o estopim está aceso. Representantes dos partidos, sindicatos, igrejas, prefeituras e instituições, deram início à criação da Frente Acre-Pando para reagir. A população se declara indignada e querendo até expulsar os bolivianos.
"Só falta alguém jogar um pouco de gasolina para uma revolta”, avalia um líder local: “Cada família de seringueiros possui pelo menos duas espingardas. Eles sempre estiveram armados”.
A História costuma se repetir quando retornam idênticas causas e condições. É verdade, falta-nos um Barão do Rio Branco e um Plácido de Castro, mas a truculência boliviana com o apoio de uma organização internacional, (a OIM), nos lembra o que já aconteceu no passado.
Desarmamento
A tragédia do vôo 447 da Air France causou a morte de todos passageiros e, dentre elas, um tal de Pablo Dreyfus. Lamentamos todas as mortes, mas esta trouxe certo alívio a quem acompanha a Guerra de Quarta Geração
Por que? - Naturalmente não por ser estrangeiro, mas por ser o mentor da política de desarmamento, aquela que foi repelida no plebiscito, mas mesmo assim ele conseguiu estabelecer as mais proibitivas normas para Concessão de licença de posse e para porte de arma.
O desarmamento por ele coordenado tinha uma profunda visão geopolítica engendrada no estrangeiro; acovardar a população brasileira. Impedindo que houvesse reação individual aos bandidos, o povo se acostumaria a se conformar com a opressão, a ceder covardemente face a violência dos maus. As esquerdas radicais se aliaram ao Dreyfus; isto facilitaria as invasões do MST e evitaria uma possível insurreição contra o um futuro governo deles. Entretanto o motivo principal se prende mesmo a promoção do acovardamento coletivo, visando enfraquecer a resistência a exigências descabidas, a ceder quando ameaçados de represálias e, em caso extremo, a impossibilitar uma guerrilha contra uma ocupação estrangeira, como outrora fizemos em Guararapes.
Enquanto isto, o demonizado Chávez distribuiu cem mil fuzis para sua população (para seus partidários, talvez). Com isto a Venezuela pode até ser vencida, mas dificilmente poderá ser ocupada.
E o nosso Brasil? Com a população acovardada, fica difícil reagir.
Crise financeira
O Banco Central brasileiro diversifica reservas com títulos de países como Alemanha e Espanha, além de papéis de organismos multilaterais. A medida é acertada. A China ameaçou, a Rússia também disse que ia fazer o mesmo, mas nenhum dos principais credores dos EUA reduziu os investimentos nos títulos americanos como o Brasil.
O principal fator é a probabilidade de redução do poder de compra do dólar. Se a economia americana voltar a crescer, a conversa muda, mas tudo indica que não há como evitar, em face de haver mais dólares do que bens no mundo.
Funai insaciável
Depois da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, Roraima continua em polvorosa devido ao pedido de ampliação da terra indígena Serra da Moça. De um lado estão 14 famílias indígenas e de outro, 478 famílias de um assentamento do Incra, das quais 78foram deslocadas da Raposa Serra do Sol. “Nas últimas semanas houve um acirramento”, diz o presidente da Funai, Márcio Meira. Para ele a solução é dar aos índios a área de reserva legal do assentamento.
Quosque tandeum Catilina, abutere patientia nostra?.
Indianismo
O ensaio das ONGs em isolar as tribos indígenas não dará resultado contra as epidemias. Essas populações estão "particularmente vulneráveis" a doenças porque têm menos imunidade, vivem na pobreza e possuem altas taxas de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas. A História mostra que a gripe espanhola atingiu severamente mesmo aos índios mais isolados, e o efeito da gripe suína sobre os indígenas pode ser devastador.
O isolamento só traz más conseqüências. Só a ciência e a melhoria das condições de higiene podem oferecer-lhes uma relativa proteção.
Eleições
Há quem esteja contente com a candidatura da ex-ministra do atraso, para prejudicar a da mãe do periclitante PAC. Essa abominável criatura já atrasou o progresso do País por anos. Estamos cientes do apelo do meio ambiente, reforçado pela farsa internacional do aquecimento global. Isto, com tempo na TV, colocaria algemas no progresso e acabaria com empregos e riquezas. Elegê-la então é como buscar uma cascavel para acabar com os ratos
Segue um "Apêndice" sobre uma figura ímpar, que vale a pena ler.
Que Deus guarde a todos vocês
APENDICE
UM HERÓI NOS TEMPOS DE HOJE
Retira-se de Pacaraima , com a saúde abalada, após colocar três pontes de safena e uma cirurgia ocular o analista de Inteligência João Arthur Pereira de Mello
Retira-se de Pacaraima...Dificilmente o leitor fará idéia do que é Pacaraima. Na fronteira com a Venezuela, uma agreste serra separa as duas nações. Num colo das inóspitas montanhas, as mais altas da América do Sul fora dos Andes, ambos os países construíram uma estrada, que vem a ligar o Brasil à Venezuela.
Nesse ponto de passagem, sobre o marco de fronteira BV8, foi se juntando um pequeno entreposto de produtos desejados pelos venezuelanos, algum comércio, pousadas, doleiros e até contrabandistas de combustível, pois após a fronteira a gasolina custa sete centavos o litro.
A altitude dessa pequena cidade, mais de mil metros, ameniza o clima equatorial e por isto já foi chamada de Suíça de Roraima, mas talvez se pereça mais com Sarajevo depois do bombardeio, com suas ruas esburacadas e irregulares, sitiada por reservas indígenas dominadas pela ONG “CIR”, que lhe impede desde a expansão à constrição de um deposito para o lixo, sem conter que lhe nega o acesso à água nas épocas de estio.
Por que o Mello, homem culto e sofisticado, considerado por vários como o melhor analista da Abin, haveria de se voluntariar para aquela região perdida onde falta tudo, distante de seus entes queridos, completamente isolado e muitas vezes sem o apoio de sua própria instituição? E isto já sendo sexagenário com os naturais problemas da idade?
É difícil encontrar outra resposta além do amor à Pátria; Mello soube que em Pacaraima havia a única população brasileira naquela vasta fronteira norte; que Pacaraima, e que enquanto existir, impede a formação da grande e uma nação indígena que os ONGs – braços de Serviços Secretos estrangeiros querem separar do Brasil. Soube que havia conivência até nos mais altos escalões do Governo Federal; que o perigo de desmembramento do País era real.
Mello olhou as fotos de seu pai e de seu avô. Ir para lá representaria grande sacrifício, talvez da própria vida, não só pelas condições de saúde como também por estar enfrentando os mais inescrupulosos serviços secretos do mundo, que trabalham para garantir os recursos naturais das serras para que seus países mantenham seu modo de vida.
Mello meditou. Parecia-lhe ouvir seus ancestrais a lhe dizer: “ Vá homem, faça o que sabe ser certo. Embora por momentos não pareça, você nunca estará inteiramente sozinho e muitos ouvirão a sua voz. Vá e faça tudo que puder. Você certamente vai esbarrar n a ironia e mesmo na traição de alguns e na indiferença de muitos, mas aquela pobre gente precisa de você. Aliás, o Brasil precisa de seu esforço para permanecer inteiro”
Mello pensou que devia isto a eles e a seus filhos, e foi.
Em Pacaraima, como economista orientou, sempre gratuitamente, a formação de cooperativas e ensinou novas técnicas de produção. Como advogado orientou, também gratuitamente, as defesas contra os desmandos de órgãos federais desviados como a Funai e o Ibama, que obedientes às ONGs, tudo faziam para acabar com a cidade. Chega lembrar a astronômica multa à prefeitura, por morte de alguns urubus envenenados ao comerem lixo tóxico, ou uma absurda ordem judicial para todos abandonarem a cidade, onde só poderia permanecer a sede da prefeitura.
Sendo sem dúvida o homem mais culto da cidade e talvez até de Roraima, ele deu vida ao campus avançado da Universidade de Roraima. Agora o Mello se afasta não porque quer, mas para tratar da saúde. Afasta-se depois da expulsão dos não índios da Raposa-Serra do Sol, que foi uma batalha a perdida para o Brasil e se espera nova pressão sobre Pacaraima, mas o sacrifício dele não será em vão. Ele ajudou essa cidade a criar alma. Agora ela resistirá. Não conseguiu impedir, mas foi importante para retardar por três anos a expulsão da população brasileira da fronteira, até que a crise financeira balançasse os alicerces dos financiadores das ONGs e que o próprio governo tomasse conhecimento dos desvios e falcatruas daquelas organizações
Agora o Brasil começa a tomar conhecimento do problema. Centenas e até milhares acompanham a nossa luta. O dia da vitória está mais perto, e quando vier, ele lembrará com orgulho que ajudou garantir este chão para o Brasil
Gélio Fregapani
Comentário da semana nº 46 – 16 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
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