Recrudesce a pressão
ONGs do aparato ambientalista internacional e o Ministério Público abriram fogo contra a construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira. Encabeçada pela Friends of the Earth, sediada na Holanda, ajuizaram ações pedindo a anulação das licenças ambientais já concedidas, alegando falta de informações suficientes sobre índios ‘isolados’.
O Ministério Público eventualmente ajuda a engessar a economia e o desenvolvimento ao encampar as teses ambientalistas das ONGs. Isto faz com que a sociedade perca a confiança que a instituição deveria merecer como guardiã da ordem jurídica, missão só possível se houver desenvolvimento.
Ao invés de se preocupar com a política ambiental, o MP deveria estar preocupado com a corrupção governamental, com a violência urbana, com a barbárie em que vivem os índios e com o tráfico de drogas.
Na OMC, os EUA e a União Europeia propuseram a criação de uma lista com 43 produtos benéficos ao ambiente, que teriam as suas tarifas comerciais eliminadas. A lista não incluía o etanol mas sim tecnologias e peças para painéis solares, equipamentos para energia eólica e outros que eles desenvolvem.
As novas regras da OMC têm ainda uma mensagem clara: que o Brasil, a China e outros “emergentes” terão que de acelerar os cortes de emissões de carbono e outras imposturas do receituário “verde” ou enfrentarão barreiras socioambientais no mercado internacional. Uma amostra desse "neoprotecionismo verde" pode ser aquilatada na atual blitz contra o setor pecuário brasileiro
Em Aquila
Aos poucos, a realidade socioeconômica vai se impondo sobre a ideologia baseada na farsa do aquecimento global antropogênico. Os governos da China e da Índia deixaram claro que não pretendem sacrificar seus planos de desenvolvimento com as irreais e inúteis reduções no uso de combustíveis fósseis.
As declarações sobre metas de emissões adotadas na cúpula do G-8 desta semana, em Aquila, Itália, devem ser recebidas com cautela. As restrições às emissões de gases de efeito estufa envolvem custos enormes em troca de ganhos incertos. O enfraquecimento do consenso anticarbono é evidente. A desaceleração global está forçando a repensar se o controle de emissões justifica o custo.
Me enganem que eu gosto (I) - Reunião do G-8
Os países mais industrializados concordaram em tentar limitar o aumento da temperatura do planeta a este nível até 2050. Os líderes do G8 acordaram que os países desenvolvidos devem cortar suas emissões de carbono em 80% até 2050, a fim de que a redução global seja de 50%. Só não dizem como. Talvez possam usar alguma energia alternativa, mas será para inglês ver.
Para nós, eles têm a receita: Desmatamento zero; não mais hidrelétricas; fim da agricultura e pecuária; nada de asfaltamento de corredores de exportação; reflorestamento, mas só com plantas nativas e depois... alguma espécie de protetorado, para garantir o meio ambiente
Me enganem que eu gosto (II) - ONGs
67 ONGs estrangeiras serão proibidas de atuar no Brasil, por não terem se recadrastrado. Do total das ONGs recadastradas, 27 têm como atividade intermediar a adoção de crianças brasileiras por estrangeiros. Outras 15 estão ligadas a pesquisas científicas e ao meio ambiente, atividades aparentemente inofensivas.
Do grupo cadastrado não constam ONGs internacionalmente conhecidas que atuam no Brasil, como a WWF e o Greenpeace. Essas organizações foram criadas no exterior, mas, como já estão nacionalizadas, não precisaram se recadastrar e podem continuar atuando normalmente no País.
Vacas Sagradas na Índia, Arvores Sagradas na Amazônia
Do arcebispo Dom Dadeus Grings, ao criticar o radicalismo ambiental em conversa com a senadora Kátia Abreu : “Assim como na Índia há vacas sagradas, aqui no Brasil parece haver árvores sagradas”.
Evolução da Crise Financeira
Os Estados Unidos foram a economia mais produtiva do mundo. Até os anos 60 eram auto-suficientes em tudo. Viciados em consumir, passaram de exportadores a maiores importadores de tudo. De credores a maiores devedores. Há muito que o alto consumo americano é sustentado pelo endividamento, sustentado por dólares impressos em quantidades cada vez maiores. Hoje há consenso de que foram criados mais dólares do que bens, e que isto só funcionou enquanto os demais o entesourassem, mas em algum momento a bolha estouraria.
Precipitada a crise, tentando dar fôlego à economia americana, Washington imprime novos bilhões sem lastro. Isto só pode piorar a situação. Na reunião dos países do BRIC (Brasil, Índia, China e Rússia), discutiu-se a criação de nova moeda internacional como alternativa ao dólar e moeda de reserva. Nada se resolveu, mas ficou a idéia
Claro que os Estados Unidos terão de reduzir ainda mais drasticamente suas importações. Então, os países que vivem de exportar para lá ficarão engasgados. Milhões de chineses perderão seus empregos. Brasil e Rússia ficarão com suas exportações reduzidas por falta de mercado. Pela primeira vez na história da humanidade, mais de um bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de subnutrição em todo o mundo”, adverte a FAO.
Já imaginaram as guerras e revoluções que isto provocará?
Enquanto isto, na "Raposa"
Reabrem-se os processos contra as lideranças indígenas da Sodiur, que haviam se oposto á demarcação contínua. Ou é para neutralizar reações ou é apenas vingança.
E no Governo
Com a saída do Mangabeira Unger perdemos um aliado. Sua campanha para o desenvolvimento e fortalecimento da Nação sempre apresentará algum fruto.
Com os tristes eventos no Senado, ressurge uma boa idéia: Reduzir o número de senadores a um por Estado, e designado pelo governador.
Gélio Fregapani
Comentário da semana nº 41
12 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
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