Impressões da viagem:
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A Mongólia tenta firmar-se como um Estado apesar de uma população
semi-nômade, habitando uma terra semi-árida em meio aos avanços da
Rússia e da China. Seu núcleo mais organizado se desenvolve pela
negociação de recursos naturais, como jazidos minerais e incentivos ao
turismo.
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A China evidencia ter um plano de desenvolvimento e o segue
rigorosamente. Enfrenta suas contradições com firmeza inigualável. Seu
povo se mostrou extremamente simpático com os turistas, pelo menos
conosco, talvez “mediante ordem” embora
deixem a entrever aversão a americanos , ingleses, franceses e
principalmente aos japoneses. Seu rigoroso sistema de segurança publica
parece ser bem sucedido, coisa que não foi evidenciado na Rússia.
- Os governos dos Emirados Árabes estão solidários com os EUA, Turquia e a Arábia no confronto com o Irã.
- Houve comentários que Israel não esperaria um “concordo” norte-americano para destruir a capacidade nuclear iraniana, mas que atacaria ainda antes das eleições presidenciais dos EUA.
Impressões da chegada na Pátria
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Agradável surpresa: encontrei o Mensalão andando, apesar do bloqueio do
Lewandovsky e do Toffoli, já esperados. Depois do episódio da “Raposa”
não havia como confiar na lisura de Ayres de Britto, entretanto está se
revelando honesto e corajoso no caso do mensalão,por enquanto. O que
houve? Deus é brasileiro? ou será para retirar-lhe a pecha de traidor?
De qualquer forma, parabéns. “Não importa a cor do gato,importa que cace
ratos”
- Para eleição em São Paulo entre eles concorrerão um entreguista e o do “Kit Gay”. No mínimo um será derrotado. Melhor, parece que serão os dois.
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A Presidente continua a abaixar os juros. Embora atraindo a ira dos
especuladores, forçando aos rentistas a investir em empreendimentos que
tragam desenvolvimento.
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Os melhores generais do Exército alertaram publicamente que só havia
munição para uma hora de combate. Preocupante? Não, muito pior. A única
fábrica de munição não é nacional e tem sede num paraíso fiscal. O
próprio Exército bloqueia, de forma inexplicável, a fabricação de
munição por nacionais. Além do mais, a guerra mudou; será feita com
bombardeios por aeronaves não tripuladas onde o que valerá serão os
mísseis. Os atuais fuzis e tanques ficarão reduzidos a meras armas
policiais. É certo que uma ocupação militar de todo o Brasil por uma força invasora é impossível, mas não um
apoio à secessão de áreas indígenas prenhes de minerais estratégicos.
Nesse caso as velhas armas obsoletas ainda teriam valor. É p
ara esses dois tipos de ameaças que devemos nos preparar. Nossos
generais sabem. Não falam porque não querem. São homens dignos, mas não
foram, na maioria, selecionados por serem guerreiros.
A paz só pode ser garantida pelas armas; nunca por bandos de palhaços, envergando túnicas brancas como daquela ex-candidata ecológica, homenageada por seus patrões em Londres.
Sem Noção
Um
grupo de aloprados na Justiça e no Ministério Publico procura, ao
arrepio de todas as leis, uma formula de processar velhos militares que
combateram a guerrilha. Para eles, prisão em combate equivale a
seqüestro, e que este não terminou pois os corpos não apareceram.
É
não ter noção. Episódios de quase meio século já deviam estar relegados
à História. Seus protagonistas, de ambos os lados, se vivos são
octogenários ou quase. Quanto as pretensas vítimas, tanto podem ter sido
mortas nos porões como podem ter recebido nova identidade em troca de
alguma colaboração, dificilmente com conhecimento de quem efetuou a
prisão, dentro do principio da compartimentação usado em qualquer órgão
de Informações. Podem até ter se evadido e feito uma plástica, como o Zé
Dirceu e ter morrido sem se dar a conhecer.
Esses
aloprados parecem querer confusão. Não atentam que aqueles velhos
soldados venceram a guerrilha no chumbo e não em artifícios jurídicos.
Que só permanecerão quietos enquanto houver esperança na Justiça; que
quando a injustiça jurídica prevalecer, lutarão da maneira que sabem, e
receberão apoio das legiões que os têm por heróis. Perturbar,
propositadamente a paz do País é sinal de pouca inteligência, se não for
pior, com o interesse estrangeiro em destruir a coesão nacional.
Ainda
pode ser que esse descalabro morra em alguma instância superior da
Justiça. Do contrario certamente haverá ajustes de contas que podem
conduzir a novos anos de chumbo. Algumas pessoas são muito valentes na
hora de provocar uma briga, e muito frouxas na hora de enfrentá-la.
Vejamos como se portarão na nova situação.
Conspiração para mudar a política econômica?
A Oligarquia Financeira Transnacional manda recados críticos sobre a economia brasileira – que realmente enfrenta problemas. O FMI pegou pesado, pregando que estaríamos em grave risco. Alfinetaram nossa gestão econômica afirmando, sem argumentos, que o Brasil ameaça repetir o cenário de colapso registrado nos últimos anos nos EUA, Irlanda ou Espanha. Silencia sobre o magnífico resultado do nosso agronegócio.
Sejam
ou não criticas corretas, quando o FMI e demais esquemas da Oligarquia
Financeira Transnacional começam levantá-las, tal postura merece outra
interpretação: Sentindo seus interesses contrariados iniciam as
pressões. Se o gestor não ceder, deve ser substituído por outro que
“faça o dever de casa”. Pretextos para derrubar o governo pode surgir a
partir de um escândalo como o do mensalão, ou quem sabe gerado por uma
metástase do Cachoeira. Assim funciona a prática da conspiração – que
alguns pensam ser apenas uma “teoria.
Para
os bancos pode ser melhor repor FHC ou mesmo Lula no Planalto do que
continuar suportando o ataque de Dilma, que está usando a força do Banco
do Brasil e da Caixa Econômica Federal contra as manipulações
bancárias. Não se pode descartar que a onda de greves dos servidores
públicos esteja sendo incentivada por isto. Pode ser apenas uma
coincidência, mas parece que não é.
Que Deus guarde a todos nós
Gelio Fregapani
Comentário 143- 02 setembro de 2012
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