quinta-feira, 24 de março de 2011

Visita de Obama, Ataque à Líbia e Pequenas Notícias

A Visita do Poderoso Chefão
Visitas de chefes de Estado são boas para estreitar laços e aparar arestas. Entretanto todas tem objetivos, declarados ou não, principalmente por parte de quem teve a iniciativa da visita..
Além de estreitar laços, o objetivo declarado de Obama era o comercial.

Na perigosa crise financeira com o dólar rampa abaixo, o bom senso indica que os EUA tentarão voltar a ser a grande potência industrial que foram antes de transferir suas fábricas para países de mão de obra barata, mas para isto necessitarão de petróleo e dos minerais que não possuem, além de abrir mercados para seus produtos.

O triste será quando seu papel pintado não for bem recebido, ou mesmo for recusado. Terão que desenvolver alguma outra forma de obter o que for indispensável. Talvez tomar a manu militarii, mas melhor seria, se possível, algum acordo.

Dentro dessas premissas podemos sentir um recado: Para não acontecer o que está ocorrendo com a Líbia, de quem o Reino Unido, Itália e França querem o petróleo, vende para mim o do pré-sal que eu lhe protegerei. Caso não venda, eu o tomarei, aliado a eles ou não.

Teria sido bom se o recado incluísse algo assim como “e continue a me fornecer nióbio a preço de banana. Forneça-me também terras raras, tantalita-volframita, urânio e tório e outros mais que necessito que você continuará com seu território inteiro. Até mesmo me comprometo a retirar minhas ONGs. Pagamento? Se o dólar não mais tiver valor, posso pagar com excelentes aeronaves de combate, com navios de superfície e com outros petrechos que garantirão sua soberania contra os demais ambiciosos (desde que eu concorde), mas nada poderiam contra a minha força”.

Um acordo assim seria uma volta ao semi-protetorado. Nada de mais. Já fomos semi-protetorado da Inglaterra que manteve a Amazônia para nós contra os EUA, e depois destes últimos que nos “protegeram” da ameaça (?) nazista, da União Soviética e do comunismo internacional. Claro tudo teve seu preço. Até tivemos que o acompanhar na guerra, mas foi o melhor para cada ocasião. Na verdade só deixamos de ser “protegidos” quando não havia mais ameaça, ou melhor, quando na ausência de um inimigo, o antigo protetor extrapolou suas ambições e passou a ser visto como a ameaça

Agora, a nova situação mundial força os EUA a buscar uma aliança conosco. Será a aliança ou o confronto. Certamente será melhor a aliança do que o confronto, mas como Vargas em 1942, caberá a Dilma tirar o Maximo proveito da necessidade do parceiro. Uma aliança, mesmo que bem sucedida, sempre será provisória. Pode até haver simpatia entre países, mas não há amizades; há interesses. Os interesses forjam os tratados; e a garantia de cumprimento é a manutenção do interesse ou a força para o impor.

Não me venham falar em justiça. Isto, na terra, só existe para quem tem força para a assegurar.
A nação que confia mais em seus direitos do que em seus soldados, engana a si mesma e cava a sua ruína (Ruy Barbosa)

O ataque à Líbia
Não me move simpatia pelos regimes islâmicos. Além do endêmico radicalismo deles me preocupa a diferença das taxas de natalidade entre eles e o ocidente cristão, inclusive a do nosso País. É conhecido o resultado de pressões, e a pressão demográfica, a longo prazo é a mais forte.

Entretanto, apresentar o ataque à Líbia como “proteção ao povo líbio chega as raias do cômico. Ontem seu amigável chefe de Estado era presidente, hoje é chamado de ditador. Os amigáveis reis sauditas e do Barhein, enquanto amigáveis continuarão majestades. É de estranhar que um “ditador odiado” distribua armas à população, se isto for verdade.
Hoje, invade-se a Líbia com o pretexto de defender a oposição a Kadafi. Amanhã, a "Nação Indígena" declara sua independência e o Brasil será atacado se quiser impor a união do seu território. O Índio, como o povo líbio servem para pretexto. A ONU vota a defesa dos índios pela força e a história se repete.

Quanto a Líbia, parece-nos certo que será colocado um governo títere ou será amputada de sua região petrolífera. Isto é o resultado de riquezas naturais e falta de força. Situação parecida com a de uma vasta área sul-americana que um dia se chamou “Terra de Santa Cruz”

Hidrelétricas do rio Madeira
O aparato internacional conseguiu o que queria: Interromper a construção das hidrelétricas. Já usara ONGs, índios e movimentos sociais e políticos locais sem sucesso. Contou, estou convicto disto, com o beneplácito da líder do Consorcio – a multinacional Suez, que suspeito desejava aproveitar as paralisações para arrancar mais dinheiro do governo. Decidiu-se agora por sabotagem.

Briga de motorista com usuário? Piada! É indispensável preparação anterior para mascarados reunirem gasolina suficiente para incendiar dezenas de ônibus e alojamentos do tamanho de uma pequena cidade.
Paranóia? Povos civilizados e desenvolvidos seriam incapazes de tais felonias? Bem, mas o que teria acontecido em Alcântara?

Código Florestal
Priorizado o interesse nacional, o novo Código proposto por Aldo Rabelo será aprovado. Os problemas são os entreguistas e a ala ingênua dos ambientalistas, que consideram a ação das ONGs como sendo de proteção às florestas. A Amazônia precisa de desenvolvimento econômico, não apenas de proteção ambiental É importante não permitir que o meio ambiente nosso Brasil, continue sendo gerenciado por gente que só fala nosso idioma com sotaque estrangeiro

Nova campanha de desarmamento das pessoas de bem
O estado com menor índice de armas registradas (Alagoas) tem, de longe, o maior índice de assassinatos. O min. da Justiça e outros ingênuos, (para não pensar coisa pior), acreditam que, se as pessoas de bem entregarem suas armas e confiarem seu patrimônio aos bandidos, o país será mais seguro e menos violento

Assento permanente no Conselho de Segurança
Com a ONU desmoralizada e sem poder de veto, será que vale a pena pleitear uma vaga? As resoluções, só serão respeitadas quando houver interesse dos EUA. No caso do Iraque, pela primeira vez a ONU disse não. Adiantou? Creio que só o nosso País acha que deve cumprir ar resoluções tomadas naquela organização de fachada. E sem armas atômicas...

Que Deus guarde a todos vocês

Gelio Fregapani
Comentário nº 92
23 de março de 2011

6 comentários:

  1. De analista independente "de fora": Concordo 110% com: Brasil precisa misseis mas do que avioes, e precisa submarinos, e ao menos uma bomba atomica. Indian e Russia juntos desenvoltem misseis - high tech de India e enginaria dos russos (tambem colaborm na 5te generacao de Sukhoi). Visita de Obama era como representante do capital "internacionalista" de New York. A direita-nacionalista de EUA tem outros objetivos geopoliticos e ficou em casa. Concordo - Brasil tem sorte - os EUA e OTAN estao se concentrando no mundo islamico- e assim - pelo momento - Brasil e America do Sul esta fora das programas "urgentes" da EUA e OTAN. Alemanha nao participa na Libia porque tem a responsibilidade para a OTAN de infiltrar e subvertir America do Sul: Alerta menos suspeita do que EUA e Brethana. Prova: Gen. Klaus Naumann e o debate com a Ministro Jobim, Nov. 2010, Fundacao Adenauer/Rio. Naumann o "amigo" militar mas importante dos EUA na Alemanha - e chegou como agente do interest dos EUA e Bretanha "to cut the Atlantic divide" - a expansao da OTAN ao Atlantico Sul (one os ingeles tem ilhas do norte ao sul - entre America e Africa)...

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  2. Hidreletricas do Rio Madeira: "Operation Tree Hugger "??? Mais do que 38 avioes novos - o Brasil precisa URGENTEMENTE muita mais capacidade de "counter-intelligence"!!! Os "wikileaks" tem demostrado o "interes" DELES de "conversar" com figuras nos sindicatos - igual como com militares importantes e "jornalistas" simpaticas: "Operation Good Neighbour" - com convite para visitar no norte - "Western Hemisphere Institute for Security Cooperation" e "Foundations"... titulo: "Cooperacao para a seguranca do nosso hemisferio". E que facem as "fundacoes" de todos partidos politicos da Alemanha nas cidades do Brasil? A "Konrad Adenauer" da CDU - presentou o representante da OTAN para a expansao ao Atlantico Sul. A diputada Kozcy dos "Gruene" (o partido verde-intervencionista) demondou inspeccionar o centro nuclear do Brasil na Bahia (ate partipou numa "demonstracao de vizinhos" na Bahia!)

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  3. O interes nacional dos EUA - e o mesmo de sempre: Control do hemisferio. Nesta realidade temos de observar - quadrilhas diversas: Os "capitalistas internacionalistas"(New York) dos EUA: Tem a filosofia de Deng Xiao Peng - "nao importa o cor do gato, importa que pega ratas" - assim os "internacionalistas" (de EUA) querem investir no Brasil e comprar terra (exemplo o ex-embaixador Sobel - quem ate mora em SP). Outra quadrilha sao os "right wingers" - os "nacionalistas-nativistas" - que insistem no control total militar-geopolitico da America Latina - sem investir - como o diputado Connie Mack e a ex-governadora Sara Palin. Logo a quadrilha dos "israelies" - Kissinger, Eliot Abraham, Otto Reich, Paul Wolfowitz, Douglas Schoen - para eles EUA precisa forca porque e o escudo dos intereses GEOPOLITICOS do projeito historico sumpremista zionista. Logo a quadrilha dos "verdes" - uma turma de meninas romanticas, e agentes de TODAS as outras quadrilhas - e do "governo permanente" (nao do governo visible na Casa Branca). E ate existe - uma quadrilha da direita nacionalista que e "anti-imperialista" - acredite ou nao - eles querem a retirada de todos militares de EUA de volta para casa nos EUA: Diputados Ron Paul de Texas e Chavetts de Utah,e o ex-conselheiro de Reagan - Patrick Buchanan e outros da direita nacionalista.

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  4. Oregon/EUA, 25.3.2011 - os Jesuitas foram condenados a pagar $ 166 milhoes a 504 Indigenas (indios e esquimales/inuit) que tem sido vitimas de sacerdotes catolicos pedofilos jesuitas na idade de meninos. O igreja la esta na falencia devido a problemas anteriores (total entre $ 2 e $3 bilhoes nos EUA). (veja: 'seattle weekly blog' 25.3.- Jesuit Oregon Settlement. Tambem 'CNA Catholic News Agency', 'OregonLive.com', e 26.3. 'newsminer.com' (Alaska).

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  5. Livro debatido pela elite nos EUA (C-Span: Book TV): THE PENTAGON LABYRINTH - ensayos de dez expertos aposentados do Pentagono - na compra de avioes e outras armas. Acerca a corrupcao gigante e os defeitos de muitos avioes e armas. O fim deles e corrigir a influence louca do "Industrial-military complex" (Advertido por Eisenhower no seu discurso final 1962). O livro e disponivel de graca no Internet - com a fim de reformar o sistema de compras do Pentagono

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