Não aprendemos com Itaipu
O governo esboça um acordo importante com o Peru, envolvendo a construção de hidrelétricas, na fronteira binacional, que, inicialmente, deverão abastecer o Brasil. Foi assinado um memorando de intenções envolvendo as estatais Eletrobrás e Electroperu.
Em lugar de Itaipu, poderíamos ter construído a hidrelétrica nas Sete Quedas, totalmente dentro do território nacional. Quisemos dividir com o Paraguai e estamos pagando o preço da ingenuidade.
A construção das usinas de Santo Antonio e Girau que supririam as necessidades por décadas seguem em passo de tartaruga, retardadas pela burocracia ambiental. Em vez delas construiremos (e financiaremos) uma binacional na fronteira, repetindo o erro estratégico.
Imprevidência, loucura ou corrupção?
Mais uma do Ministro Temporão
O vírus da gripe das aves foi descoberto há mais de 10 anos, desde então morreram apenas 100 pessoas. Os norte-americanos anunciaram a eficácia do TAMIFLU, mas ele apenas alivia alguns sintomas da gripe comum, parecendo ser apenas uma jogada comercial. O governo brasileiro divulgou que tem estoque do remédio TAMIFLU para .atender a 9 milhões de pessoas.
A patente do TAMIFLU desde 1996 é da GILEAD SCIENCES INC, de DONALD RUMSFELD, ex Secretário da Defesa dos EUA. As vendas do TAMIFLU passaram de 254 milhões de dólares em 2004 para 1000 milhões em 2005. Dá pra imaginar quanto pode ganhar nos próximos meses, se continuar o negócio do medo? Este fármaco não cura nem a gripe comum. O vírus não afeta o homem em condições normais.
A gripe suína, ou gripe mexicana parece ser menos letal que a dengue !!!!!!
Crise financeira
Inspirado em informações de Mauro Porto, Armindo Abreu e Bergamin e Benayon
Os grandes bancos americanos terão que contabilizar enormes perdas adicionais decorrentes da transformação dos seus empréstimos às montadoras GM e Chrysler em partes acionárias. Mais socorro do governo americano aos bancos será indispensável.
O Fed dos EUA, os bancos centrais da China e Japão, os bancos da Inglaterra e da Europa passaram a utilizar as emissões sem lastro como recurso para financiar a ajuda ao setor financeiro, propiciando uma liquidez adicional neste primeiro momento, mas como a causa da crise é dinheiro sem lastro, mesmo a curto prazo só pode agravar.
A oligarquia financeira anglo-americana é a primeira a saber que o dólar não tem salvação.
Não havendo bens no mundo suficientes para lastrear os dólares existentes, busca-se inutilmente uma saída. Rússia e China propõem a substituição do dólar como moeda mundial de reserva, com uma cesta de outras moedas. Os Emirados Árabes cogitam de lançar o "kael", equivalente a um barril de petróleo. Pode até funcionar, mas nada salvará o dólar.
Parece-nos que a estratégia dos EUA e outros seja comprar ativos sólidos: Usinas de álcool,extensões de terra, minas, industrias a qualquer preço, emitindo tanto dinheiro quanto necessário, pois este em breve perderá o valor.
Mais do que ignorância, chega a ser cegueira a atitude de empresários brasileiros que vendem seus ativos, mesmo recebendo elevada remuneração em dólar, porque este perderá o valor.
A calamitosa política do Banco Central levou o Brasil à posição de grade aplicador em títulos do Tesouro dos EUA, acumulando US$ 133,5 bilhões até janeiro deste ano. Mais que isso só China (US$ 739,6 bilhões), Japão (US$ 634,6 bilhões) e dois conjuntos de países, (exportadores de petróleo e paraísos fiscais do Caribe).
Quanto ao nosso Banco central, o acumular divisas nessa moeda falida e ainda comprar títulos do tesouro norte-americano, não é apenas cegueira porque alertado ele foi. Cheira a traição.
Cenário provável de desdobramentos
Considerando que após a queda do dólar, os Estados Unidos voltarão a fabricar em seu território o que têm terceirizado, e que para isto necessitarão de petróleo me minérios estratégicos, entre os desdobramentos prováveis, estão a guerra entre a Colômbia e a Venezuela, a independência das reservas e de um ataque ao Iran, nesta seqüência. Com a tomada do golfo de Maracaíbo pela Colômbia garantiriam um bom suprimento de petróleo; coma independência das reservas indígenas o suprimento de minérios estratégicos e com a destruição do Iran, a segurança de Israel e a ativação de sua economia, como na II Guerra Mundial. Talvez ainda seja necessária a tomada do Pré-sal.
Reservas Indígenas
Seguindo a risca o plano pré-estabelecido, a Funai e o Conselho Indígena de Roraima reúnem-se para tratar da fusão das reservas São Marcos e Raposa-Serra do Sol. O próximo passo será a criação da Anaro e Marabitanas, englobando, juntamente com as já existentes, todas as mineralizadas serras da fronteira norte. Depois a fusão e por fim a independência.
E nós? Que podemos fazer?
Em face da desesperança numa reação deste governo ou de um próximo entre os atuais disputantes, decidi apoiar o partido Nacionalista Democrático, em formação pelo almirante Gama e Silva, que nacionalizou o enclave americano do Jarí. Para quem se interessar, o e mail dele é: vaupes@globo.com
Gélio Fregapani
Comentário da semana nº 35
10 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
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