Os "especialistas" que estão tratando do assunto querem que acreditemos que despejar mais algumas centenas de bilhões de dólares possa mudar a situação de um universo de centenas de trilhões que representam ativos inexistentes, 10 vezes superiores ao total anual da produção mundial.
Vai ficando claro aos olhos do mundo que despejar moeda-papel nesse saco sem fundo é o mesmo que fornecer a um alcoólico um maior acesso à cachaça. Na China, na Rússia e na Europa, isso já foi entendido.
A China propõe substituir o dólar como valor de referência no comercio internacional. A queda do dólar está próxima. Algumas das conseqüências são previsíveis, outras não.
Podemos tirar proveito da crise
Brasil tem tudo para ser a maior potência agrícola do mundo, e estamos indo bem nesse caminho.
Existem países com área igual ou maior, mas nosso clima é incomparável. Podemos colher duas safras por ano em muitas culturas.
Devemos muito à pujança dos empresários agrícolas e também à Embrapa, uma estatal que justificou sua existência. Infelizmente temos notícias de que ela está sendo "aparelhada" pelos quadros políticos do PT.
Resta também saber se a nossa diplomacia, de gloriosas tradições saberá tirar proveito dessa posição apesar do aparelhamento petista.
O erro das "Portas Abertas"
O Brasil, a reboque dos americanos, e com Lula apaixonado pela ginga do Obama, encampa luta contra o protecionismo. Atitude errada, neste momento. Todas as nações cuidarão de proteger sua economia e só comprarão de nós o que realmente necessitem (minérios, soja etc) e procurarão vender tudo o que puderem, se possível matando a industria nacional. Abrir as portas unilateralmente aos produtos estrangeiros pode ser bom para o mundo, mas péssimo para o Brasil.
Nosso governo, que já se rendeu às pressões estrangeiras na Raposa, cedeu vergonhosamente para a Bolívia e ainda não respondeu a altura para o Paraguai, parece ir novamente no caminho errado. Falta ao governo um mínimo de orgulho. Recusar a extradição do Battisti ou dizer que a culpa da crise tem olhos azuis não é suficiente para despertar o orgulho nacional.
Indianismo
Roraima é um verdadeiro caldeirão do diabo, patrocinado às expensas do Poder Executivo, que decidiu discriminar os brasileiros não-indígenas da Raposa-S. do Sol, ao arrepio da opinião da própria população indígena.
Em Brasília, onde nunca antes habitaram, índios de bigode reivindicam dezenas de milhões para deixar um lugar "sagrado", no parque Burle Max.
Em Pernambuco, caciques vendiam carteirinhas "de índio", a quem desejasse ter acesso às benesses da Funasa e ser inimputável.
Sério mesmo é em Mato Grosso do Sul, onde as concessões da Funai aos malandros índios trazidos do Paraguai forçam a reação da população local, o que pode até se tornar o estopim de uma guerra civil.
Como foi possível que o Brasil -- tão propenso à harmonia entre as classes e as raças, e onde durante séculos perdurou a concórdia e a miscigenação -- se tornasse palco de uma confrontação odiosa e violenta, ameaçando degenerar em sério conflito em diversas partes do território nacional ?
Foi um processo iniciado a longa data, há mais de 30 anos, visando garantir, para o primeiro mundo, as matérias-prima que necessitariam no futuro. A Funai, elementos do alto escalão do Executivo e judiciário tem beirado a traição.
Sejam considerados malditos pelas futuras gerações os que criaram estas divisões entre nós. Marina Silva recebe condecoração estrangeira. Certamente de bons serviços, mas há algo mais, por trás.
Um projeto comunista?
A transformação gradual dos indígenas em massa de manobra contou com o valioso auxílio dos "teólogos" revolucionários com o fim de, abalando o cristianismo tradicional, estabelecer quistos socialistas com um regime de vida coletivista e comuno-tribal.
Declaração, na Raposa, do presidente do CIR, Dionito Souza:
Aqui não irá existir um patrão, uma propriedade individual. Não vai ter individualismo. A gente vai criar gado, com nossas famílias, vai ter nossas casas, mas a terra é coletiva.
Poderia até ser válida uma experiência de kolkoses ou kibutzin (que não daria certo mesmo), se não ajudasse o separatismo.
É querer dar "de bonzinho" com o nosso dinheiro
É 10 milhões para Gaza,, é 50 milhões para perdoar dívidas, ao Timor Leste, Força de Paz (aqui tem bandido matando adoidado e áreas interditadas ao Estado), mas mandamos FORÇA DE PAZ pelo mundo afora) e por ai vai ...
Agora faremos um empréstimo para o FMI. Isto me encheria de orgulho, se:
A Previdência não estivesse quebrando; se a Petrobras não estivesse necessitando financiamento no exterior; se não aceitássemos esmolas das ONGs que interferem até na nossa soberania. Se tivéssemos recursos para asfaltar as estradas essenciais e construir novas; para modernizar os portos; para equipar as Forças Armadas; criar frentes de trabalho para acabar com o desemprego com dignidade, enfim,.. se pudéssemos injetar os recursos que faltam no programa nuclear; na base de Lançamento de Alcântara; num satélite genuinamente nacional e em outros programas estratégicos que nos conduziriam ao patamar do primeiro mundo.
Cada um com seus problemas. Vamos salvar primeiro os brasileiros
Enfim uma proposta correta
Foi publicado que o Lula propôs que os negócios entre o Brasil e a China sejam feitos em moedas locais, sem o uso de dólares. Até que enfim. Meus cumprimentos
Compra, por estrangeiros, de terras na Amazônia.
No Estadão de 31/março, uma pequena notícia sobre pretensões da Espanha, por intermédio de uma ONG , de comprar uma reserva na Amazônia, na fronteira com a Colômbia e o Peru, a qual ficaria a cargo de comunidades indígenas. São conhecidas grandes compras por suecos e suíços.
Todos nos lembramos do Bolivian Syndicate, do Acre. Ninguém conhece que a Bélgica, no início do século passado, tentou se apoderar do Pantanal da mesma maneira. Comprando! Se esta história interessar, eu conto.
Gélio Fregapani
Comentário da semana nº 31
5 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
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