As sanções americanas
Os
EUA parecem tentar impor seus interesses com sanções econômicas, para
derrubar governos hostis ou mesmo usam as sanções para provocar a
guerra. Em 1941, quando o Japão avançava na Ásia, os EUA (então
oficialmente neutros), cortou o acesso ao petróleo e confiscou seus
bens. As sanções eram insuportáveis pelo Japão, que preferiu “morrer
lutando a morrer de fome”. Hoje sabemos que os EUA queriam mesmo era um
pretexto para declarar guerra. Algo parecido fez no Oriente Médio com o
Iraque e depois com o Irã, que não teve meios para revidar militarmente,
mas certamente acelerou seu desenvolvimento nuclear, o que quase deu
motivo para o ataque. Agora, tenta a mesma tática para com a Rússia.
Assinala-se que em todos os casos não eram interesses vitais dos EUA,
que estavam em jogo inicialmente, mas certa vocação de polícia
internacional desde que ajudasse suas pretensões de hegemonia e seus
interesses econômicos. Se as sanções resolvessem, ótimo se não, de
alguma forma teriam ajudado na guerra. Nós brasileiros mais velhos nos
lembramos amargamente de como bloquearam nosso desenvolvimento nuclear.
Se os EUA quisessem ser aceitos como lideres teriam que congregar outras
nações em causas justas, como parar o massacre de cristãos na África.
Enquanto defenderem apenas seus interesses passa a ser um rival, quando
não um inimigo.
E
agora, na crise da Criméia, o que querem os EUA com as sanções à
Rússia?. Aplicar sanções efetivas à Rússia é mais complicado do que ao
Irã, não só pelo potencial militar como pela capacidade de revide
econômico, cortando seu fornecimento de petróleo para a Europa.
Provavelmente as sanções serão inócuas. Não farão com que os russos
recuem nem derrubarão seu governo, mas apenas unirão mais os russos ao
governo deles.
E nós, brasileiros, o que temos com isto? – Realmente quase nada!
Lances do Grande Jogo Geopolítico
A Arábia Saudita apresenta suas Forças Armadas Nucleares– Numa parada, dias após a visita do Obama, desfilaram dois exemplares do Míssil Balístico de Alcance Intermediário chinês Dong Feng-3 com ogivas nucleares múltiplas de 50-100 kT. Os mísseis têm alcance entre 3.500 a 5.500km. Acredita-se que a Arábia Saudita já possua ao menos 24 Dong Feng-3.
Enquanto isto nossos políticos seguem as ordens de Washington para desarmar o País
e desarmar a população.Começou com o Collor aterrando o poço de
Cachimbo e prosseguiu com FHC assinando o Tratado de não Proliferação.
Lula e Dilma nada fizeram para mudar isto. Convém lembrar que a Marina tentou encerrar o acordo nuclear com a Alemanha, e foi impedida pela Dilma.
A origem da nossa debilidade militar – A esquerda caviar, que
ganha dinheiro mostrando a cultura da favela, mas gosta de passar
férias em Angra e Paris, não vai reconhecer a necessidade de Força
Militar, a menos que ganhe cachê para isso. Os internacionalistas, que
sonham com um governo mundial (em benefício só do primeiro mundo) também
jamais reconhecerão, pois não desejam um País soberano.
O plebiscito separatista no leste da Ucrânia
pode ser justo, mas acende uma luz amarela para nós: Um dia a ONU/OTAN
que lá se opõe ao plebiscito vai incentivar ou até exigir um nas nossas
reservas indígenas, depois de terem expulsado os não-índios e os índios
que querem ser brasileiros, o plebiscito votará pela independência.
Então sentiremos novamente o DNA da maldita Marina.
Será que há uma segunda intenção? - Todos sabemos que as Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) só dão certo quando comando
militar açambarca o poder político e judiciário na área enquanto durar a
Operação. Caxias o exigia antes de atuar. Atuando como força auxiliar,
nos arriscamos a levar as culpas do que der errado e quando as operações
forem realizadas com objetivos políticos sempre dará errado. È possível
que o uso das Forças Armadas nessas circunstâncias vise, entre outras
coisas, desmoralizar a Força Militar pelo fracasso ou ao menos
antagonizá-la com o povo a ser reprimido. Se quiserem que dê certo, que
se deixe o comando com o Exército.
Assunto preocupante
- Houve uma reunião tensa no Ministério da Defesa Representantes dos
militares lembraram que todas as categorias que fazem paralisação
conseguem ter suas reivindicações atendidas, mas os militares, que não
fazem greves, permanecem com enorme defasagem salarial.
Política interna- Lula fala bonito, mas...
A fala de Lula: “Nós
criamos um partido político foi para ser diferente de tudo o que
existia quando nós criamos esse partido. Esse partido não nasceu para
fazer tudo o que os outros fazem. Esse partido nasceu para provar que é
possível fazer política de forma mais digna, fazer política com ‘P’
maiúsculo.” E continua: “Nós
precisamos, então, voltar a recuperar o orgulho que foi a razão da
existência desse partido em momentos muito difíceis, porque a gente às
vezes não tinha panfleto para divulgar uma campanha. Hoje, parece que o
dinheiro resolve tudo. Os candidatos a deputado não têm mais cabo
eleitoral gratuito. É tudo uma máquina de fazer dinheiro, que está
fazendo o partido ser um partido convencional.”
Enquanto isto, pelo menos parte dos dólares ilegais do PT seguiam para duas contas numeradas (60.356356086 e 60.356356199) do Trade Link Bank, nas
Ilhas Cayman. As duas contas seriam gerenciadas por “duas” pessoas:
Felipe Belizario Wermusdit, de passaporte francês, e Felipe Belizario
Wermusdit, de passaporte argentino. Ambas são Luis Favre, ex de Marta
Suplicy.
A
conta do Belizario argentino remetia dinheiro para a conta de Empire
State Scorpus, em Luxemburgo, que tem uma subconta no Panamá, que
passava pela off-shore OBCH Ltda, controladora do Hotel St. Peter, em
Brasília, que ofereceu a Zé Dirceu o emprego de gerente administrativo
com salário de R$ 20 mil.
Anteriormente
circularam fortes rumores de envolvimentos de petistas com o sub
faturamento na exportação de nióbio. Agora chegam notícias de
envolvimento com o contrabando de diamantes e até de financiamento de
tráfico de cocaína para a Europa.
Se
o Lula quiser moralizar o PT terá que fazer um “expurgo estalinista”,
só que em vez dos adversários, os alvos seriam partidários ladrões.
Sobrariam poucos petistas. Isto não significa que o partido do FHC ou o do Campos/ Marina sejam menos maléficos.
Desindustrialização
A
nossa economia não vai tão mal em função de nossos recursos naturais e
principalmente do agronegócio. Claro está longe do que deveria ser, por
culpa dos ambientalistas radicais, da deficiente estrutura de
transportes e dos as invasões de índios e do MST, ambos amparados pelos
esquerdistas inconsequentes e pelas ONGs que seguem a orientação
estrangeira. Contudo, a economia rural está avançando, mas outra
importante parte da economia está em dificuldade: A Industria estamos
nos desindustrializando e isto significa o não agregar valor às nossas
commodities, renunciando ao desenvolvimento tecnológico
e nos submetendo a oligarquia financeira mundial. A prosseguir a
desindustrialização nos transformaremos numa rica colônia de exploração
que se deixa manter subdesenvolvida e submetida aos interesses dos
industrializados.
A
atual desindustrialização tem dois tentáculos: O primeiro é a falta de
proteção à industria nacional, submetida desvantajosamente à
concorrência com produtos estrangeiros desonerados dos nossos onerosos
encargos sociais e dos nossos juros, os maiores do mundo,- assim lá se
vão nossas industrias e com elas os nossos empregos. Para corrigir este
problema há que se recorrer ao protecionismo, sem esquecer-se de baixar
os juros.
O segundo tentáculo deriva de estarmos cedendo
tudo às transnacionais. Logicamente que é melhor para a economia que um
produto seja fabricado aqui por uma multinacional do que importado, mas
podemos nos inspirar no controle praticado pela China, onde o governo
impõe estas condições para admitir investimentos estrangeiros em seu
território: ser do interesse do país, associar-se a investidores chineses, trazer tecnologías de ponta e assegurar a transferencia da tecnologia.
O resultado é um desenvolvimento industrial como o mundo nunca viu.
Nos
falta, para agir assim, uma definição dos Objetivos Nacionais e de uma
política governamental para alcançá-los ou seja um projeto de nação que
só tivemos no Império e durante parte do Governo Militar.
Ainda temos oportunidade. Se o nosso povo receber as informações corretas exigirá decisões
acertadas dos políticos e nos tornaremos de fato, um País Desenvolvido,
Justo, Ordeiro Progressista e comprometido com valores da Civilização
Cristã.
As
riquezas minerais, especialmente o petróleo, continuam sendo o grande
motivo de muitos golpes em diversas partes do mundo. É óbvio, há
interesse por outras riquezas também. Há quem pense que apenas os EUA
conduz todo o esquema de exploração dos países periféricos,
desconhecendo o poder mundial de três centenas de famílias, incluindo
algumas dinastias, que controlam a política e a economia de vários
países e manipulam o mundo
todo, colocando e retirando governos em função de seus interesses,
travestidos de interesses das nações civilizadas. Assim diversos países
foram invadidos ou sofreram golpes patrocinados pelos EUA, França, Grã
Bretanha etc.
No
Brasil, Getúlio Vargas, ao sair do poder em 1945, deixou créditos de
cerca de US$ 500 milhões junto aos EUA e £100 milhões junto a
Inglaterra. José Linhares exerceu a Presidência por seis meses, passando
para o Marechal Eurico Gaspar Dutra que cedeu às pressões daqueles dois
países devedores.
O
primeiro, os EUA, convenceram o Brasil a dilapidar os créditos em
mercadorias que ainda não precisava, importando rádios de pilhas,
geladeiras, iô-iôs, canetas esferográficas etc. sem aplicar em
infraestrutura nem em bens de capital. O Reino Unido, “convenceu” a
encampar a sucateada Leopoldina Railway, por quase todo o valor dos
créditos, faltando apenas alguns meses para voltar para a União sem
nenhum custo.
Voltando
à presidência, em 1951, Getulio imprimiu orientação de defesa das
riquezas nacionais. Matou-se em 1954, após a aprovação da Lei 2004
(monopólio estatal do petróleo) e a limitação da remessa de lucros.
Jânio Quadros caiu em 1961, após mandar limitar a remessa de lucros para o exterior e João Goulart, foi derrubado não somente pela incompetência mas após editar decreto de limitação da remessa de lucros e
medidas que desgostaram a oligarquia financeira mundial. Naturalmente,
concorreram outros fatores, mas esses foram aproveitados, não a causa
primária.
No início do Governo militar, o grande capital internacional gozou de
liberdade porém após impor medidas de defesa da autonomia passou a ser
combatido em nome dos “direitos humanos”. No retorno ao Governo Civil,
apesar da legitimidade conferida pelas urnas, os grandes grupos
internacionais só ampliaram sua influência. Sarney, prudente, foi
bastante dócil. Collor foi incisivo na implantação da política econômica
neoliberal, mas foi FHC que aprofundou a desnacionalização da economia e
de tal forma que indica não apenas estar cumprindo ordens, mas estar
fazendo parte do “Governo Mundial” e comprometido com os seus objetivos.
Não somente derrubou o monopólio estatal do petróleo como
desnacionalizou todas empresas que pode, estatais ou não.
Lula, covarde, aceitou a nomeação para a presidência do Banco Central do
indicado por David Rockefeller. Ao que parece recebeu “orientação da
família Moreira Salles, testa de ferro da multinacional Molycorps que
explora nióbio no Brasil para a ‘Oligarquia Mundial. Lula então passou a
ser “o Cara” e a imagem do nosso País subia como um foguete em direção
da sexta economia mundial até que a Dilma tomou algumas medidas
nacionalistas, quando a imagem internacional se transformou como num
passe de mágica.
Assustada
e orientada por Lula, Dilma, passa a ceder o que não devia. Elevou os
juros (os maiores do mundo) e as empresas nacionais foram adquiridas
livremente, pelas multinacionais, que já dominam a rede de
supermercados, lanchonetes, laboratórios, indústrias, distribuidoras de
energia, telefonia etc. e privatizou em parte o pré-sal, mas não
adiantará mais; já perdeu a confiança da Oligarquia Financeira e
certamente será derrotada nas urnas. Caso vença alavancada pelo
populismo inconsequente (marca do PT), seu governo será um inferno.
Cederá tudo, tudo mesmo,ou será derrubada em uma revolução, De
quebra, se a oposição vencer, continuaremos a ceder. Será o original
derrotando a cópia, até o presente momento não temos uma saída. Haverá
uma?
Plataforma de um possível candidato ( omitirei, no momento, o nome)
1) Pela redução da maioridade penal;
2) Política de planejamento familiar;
3) Política de defesa da família (contra o Kit Gay);
4) Revogação total do Estatuto do Desarmamanto;
5) Contra a indústria de demarcação de terras indígenas;
6) Contra o exame de Ordem (OAB);
7) Contra quaisquer tipos de cotas (estimulam o ódio);
8) Pelo fim da ideologia nas escolas;
9) Valoração das Forças Armadas (contra a Comissão da Verdade);
10) Contra o Marco Civil da Internet (será regulamentado por decreto por Franklin Martins e assinado por Dilma);
11) Contra as atuais políticas de direitos humanos;
12) Contra o auxílio reclusão e
13) A favor do trabalho forçado em presídios.
Que Deus abençoe o nosso Brasil
Gelio Fregapani
COMENTÁRIO GEOPOLÍTICO 196, de 11 de Maio de 2014
ADENDO
A sanha do capital para se apropriar do nosso petróleo
Inspirado no ditorial da edição 582 do Jornal Brasil de Fato
Até
poucos anos atrás, o petróleo descoberto no Brasil mal atendia uma
pequena parte das necessidades nacionais. Mesmo assim as margens de
lucro despertavam interesses de todos .
No pré-sal o custo de produção é maior; 15 dólares por barril. Com a obrigatoriedade de transferência de royalties para a União e Estados, o custo totaliza 30 dólares. Com o preço internacional de
100 dólares, o lucro de cada barril de petróleo é de 70 dólares, ou
seja 133% sobre o seu custo. A taxa média mundial do lucro na indústria é
de 15%.
É essa renda extraordinária que o petróleo deixam os capitalistas do mundo inteiro ensandecidos por sua apropriação privada!
As
descobertas de mais petróleo no Brasil e as pesquisas do pré-sal
coincidiram com o governo do FHC, subordinado aos interesses dos grandes
capitalistas internacionais, que promoveu a a dilapidação da Petrobras.
Caiu o monopólio da exploração do petróleo. Mudou-se a Constituição e
agora o petróleo pertence à empresa que extrair e que pode, inclusive,
exportá-lo, cru. Como já estão fazendo! Basta apenas pagarem a taxa de royalties ao
Estado brasileiro. Até o ICMS sobre a exportação foi isentado pela lei
Kandir. Vendeu as ações da Petrobras na bolsa de valores de Nova Iorque,
e hoje se estima que o capital estrangeiro controle 40% do capital da
empresa.
Paulo Roberto Costa, agora preso pela Polícia Federal, colocado como diretor por FHC. e o genro do FHC, nomeado presidente da Agencia Nacional de Petróleo para
garantir a desnacionalização, propuseram mudar o nome para PETROBRAX,
para, internacionalizada, ser mais palatável aos gringos que não
conseguem pronunciar “Petrobras”. Felizmente, a reação nas ruas, barrou.
Com Lula houve fracos ensaios recuperar o patrimônio para a nação, lamentavelmente junto com a ampliação da corrupção a varejo e a substituição dos técnicos por políticos incompetentes e corruptos,
que bastante prejudicaram o desempenho da grande companhia, mas a
descoberta de que as reservas do pré-sal chegam a 70 bilhões de barris
de petróleo, o que permite uma exploração de no mínimo de 50 anos,
deixou de novo os capitalistas ouriçados. A possibilidade de lucro seria
de 133%, (70 dólares multiplicados por 70 bilhões de barris). É isso
que está sendo disputado. Acionaram seus cães de guarda no Congresso e
na imprensa para aproveitar as mazelas realmente existente para agitar o
mercado e que fazer as ações da empresa cair. Assim, eles cairiam em
cima como hienas, para se apropriar do que sobrou da empresa. Já
ganharam em grande parte. Os governos petistas tem cedido na ânsia de
diminuir a pressão internacional, com a entrega de 60% das reservas do
campo de Libra, para a Shell e mais um tanto para uma empresa chinesa. A
contribuição para derrotar a Dilma
pode fazer parte do grande jogo, mas o objetivo desta operação é o
lucro extraordinário. É bom perguntar a cada candidato qual o seu
programa para a Petrobras. Que saudade da mobilização do povo brasileiro
na década de 1950, que criou a Petrobras contra os interesses do
capital estrangeiro e de seus porta-vozes locais – os mesmos de hoje –
Honra
aos batalhadores históricos, liderados pelo Clube Militar, que
lideraram aquela campanha. A Petrobras deve ser do nosso Brasil
.
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