quarta-feira, 12 de maio de 2010

Economia, Política, Desarmamento, Crise

Comércio mundial de celulose, MST e candidatos
A produção mundial de celulose arranha 200 milhões de toneladas. Estados Unidos e Canadá respondem por 52% do total; a Noruega exporta cerca de 90% de sua produção; a Indonésia é o principal exportador da Ásia. Nossa crescente indústria da celulose representa de 5% de nosso PIB já criando dois milhões de empregos. Fácil perceber porque representantes do Canadá, Noruega e Indonésia, coordenaram a depredação dos nossos laboratórios de eucaliptos pelo MST. Cartéis do papel disfarçados de instituições pseudo-católicas - Misereor e Caritas, entre outras - vêm financiando o MST para destruir não somente a concorrência madeireira como a toda estrutura agrária do País. Como aqui uma árvore cresce muitas vezes mais rápido do que na naquelas terras, tentam impedir a utilização das nossa s florestas ... para não serem alijados do mercado.. A tática foi inventar a falácia aquecimentista, demonizar as hidroelétricas, criar mentiras e tornar intocáveis as “sagradas” árvores nativas, mesmo as que não servem para nada, ao mesmo tempo que impedem o plantio de árvores exóticas. Para isto contam com os ambientalistas e com o MST

O governo e o MST também tem sido aliados, pelo menos até agora. Se para o general Félix, do GSI as violências são apenas um "excesso", o Incra, o Ibama e a Funai apóiam descaradamente o MST mesmo que por isto sejam recriminados pela população rural. Há tempo que o MST perdeu a simpatia que tinha dos românticos intelectuais urbanos. Hoje não soma mais votos. Ao contrário, só cria rejeição a quem o apoiar, ou se apoiar nele. Curiosamente, a candidata do governo se posicionou contra as invasões. Verdade ou cartada eleitora? – Não sei. O PV naturalmente estará com o MST, mesmo se proclamando contra a violência. O candidato do PSDB ainda não se posicionou; ou está analisando a vantagem eleitoral ou sua veia esquerdista ainda é mais forte do que a do governo.

O importante, no caso, é verificarmos a posição de cada candidato e a credibilidade que nos merece, para, caso tenhamos de fazer a “escolha de Sofia” conhecermos o terreno onde pisamos.

Desarmamento (das pessoas de bem)
A ONG “Sou da paz”, financiada pela Fundação Ford e pelo governo federal para promover o desarmamento civil no Brasil, agora foca os colecionadores, atiradores e caçadores registrados no Exército. Não busca o desarmamento dos criminosos.

Alvo certo; munição errada.
Está na moda entre meus amigos o ironizar O Lula. O governo Lula tem mesmo graves falhas, sendo que algumas delas o desqualificam até como brasileiro. Dou como exemplo o provocar a divisão do nosso povo em etnias hostis, e dentro deste quadro a entrega da Raposa-Serra do Sol às ONGs de inspiração estrangeira. Entretanto observo decepcionado que quase não são estes temas os abordados nas ironias ou nas reclamações, mas exatamente os (raros) em que poderíamos aplaudir a independência e a coragem do atual governante. Por exemplo: reclamam de que o Brasil se posicionou contra sanções ao Irã. No País e na comunidade internacional há críticas intensas. No estrangeiro claro, não é do interesse deles. Se apoiarmos as sanções isto vai se virar contra o nosso desenvolvimento nuclear. A pretensão de se tornar uma potência mundial começa pela capacidade atômica. Se o assimétrico TNP se não for denunciado e repudiado nos colocará em eterna dependência.

Analistas de vários países inclusive do Brasil tem apostado que acontecerá uma guerra de dimensões preocupantes que o será para os próximos anos. Só estará livre da ameaça nuclear quem tiver capacidade de retaliação. Se a guerra é horrível, quando em nosso território é pavorosa. Vamos primeiro cuidar da segurança do nosso País. Depois podemos combater o mau governo.

Nas garras da “Justiça”No "julgamento da anistia", o ódio transpira das palavras do Ayres de Brito. Ele e o Lewandovsky, que votaram contra a anistia, foram os mesmos que se empenharam de corpo e alma para entregar a “Raposa” às ONGs. Qual a maligna ideologia que os move?

Para se construir uma usina hidrelétrica consomem-se anos de custosas disputas judiciais, por sucessivos laudos que se opõem. É necessário pedir a anuência de cada índio que não usa luz nem paga impostos, ou de cada ONG cujos dirigentes vivem em outros países. O Ministério Público sistematicamente toma o partido do grupo que procura impedir o progresso e os executores e o próprio empreendimento passarão toda a vida ameaçados por ações judiciais. É hora de reagir.

Uma luz no fim do túnelO ex-presidente do STF, Gilmar Mendes, apontou que, em casos como Belo Monte, o Ministério Público precisa ter o cuidado para não servir somente aos interesses de ONGs. Disse ele: “ É comum que ONGs façam cooptação do MP para as suas teses. Muitas vezes elas podem estar sendo financiadas por empresas internacionais”.

Ao que tudo indica, pela gritaria que se vê, alguns grupos ditos defensores da Floresta (Osmarina Silva, Al Gore, Príncipe Charles, artistas gays, políticos ambiciosos, que comandam a política imperial dos denominados países do primeiro mundo (EUA, Inglaterra, Holanda etc.), e seus braços operacionais ( MAB, MST, ONGs etc.) bem como os pequenos grupos de índios colocados por eles sobre locais que serão inundados pelas barragens tiveram um revés inesperado com a realização do leilão para a o início das obras de construção da Hidrelétrica do Xingu. Pelos menos, por enquanto, alguma coisa está sendo feita em atenção aos interesses nacionais imediatos e urgentes.

A Crise e o Santander
Observadores apontam a Espanha como epicentro do colapso da união monetária européia, previsível para este ano e já desencadeado com a bancarrota da Grécia, a qual conduzirá às da Itália, Espanha, Portugal e Irlanda. O conjunto envolve quantia equivalente a US$ 2 trilhões, mais que o triplo que precipitou o colapso financeiro em Nova York.

O Santander é o banco com maiores problemas da Espanha, mas é controlado pelo Bank of Scotland, associado a família real britânica, a mesma que procura separar do território brasileiro as zonas mais ricas em minérios do mundo a pretexto de serem áreas indígenas. É o Santander, que paga as palestras de FHC aqui e no exterior, foi o beneficiário da privatização que transferiu a propriedade do BANESPA, o maior banco estadual do mundo, àquele braço da oligarquia financeira mundial.,
Que Deus guarde a todos vocês

Obs: Campanha do “não reeleja ninguém” - É bom reeleger alguns: entre eles o Bolsonaro, o Mozarildo e o Aldo Rebelo. GF

Comentário 62 - 10 de maio de 2010
Gélio Frgapani

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