quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Hipocrisia Anglo-Saxônica, Índios e Direitos Humanos

Façam o que eu digo, não o que eu faço
Para a Inglaterra a floresta amazônica é intocável. A Guiana cedeu a sua para fins de pesquisa sobre o aquecimento global, administrada pela Inglaterra que vem trabalhando para explorá-la. Ganha dinheiro com extração de madeira, venda de produtos florestais, como mel e óleos, e bioprospecção. Em 2008, a floresta teve seu primeiro superávit, com receita de US$ 2,4 milhões e lucro de US$ 800 mil.

EUA- parceria a evitar.
Notícia em primeira mão do Coturno Noturno, dia 11.
Está batido o martelo pelo Pentágono. A indústria aeronáutica americana não fornecerá mais os componentes do Super Tucano, caso o caça comprado por Lula seja o Rafale. Guerra é guerra. Não dá para preferir tecnologia americana, mesmo que seja a melhor e a mais barata.

País de todos
Índio tem direito de se apossar de milhares de hectares de terras, em dimensões de um Estado, sob a falaciosa argumentação de que o país pertenceu a eles. Para nós sobram os deveres e impostos e vem demagogos dizer que quem é dono do país é o índio e não todos. Seremos os não-índios estrangeiros na nossa Pátria, condenados a pagar impostos para manter o estilo de vida de uma “raça” dominadora?
Índio nenhum é mais brasileiro do que nós e nem tem mais direitos do que eu e você. Chegará um instante que não mais aceitaremos uma coisa desta.

Se fosse só isto...ONGs estrangeiras tem enviado índios brasileiros para cursar universidades na França, Suíça e Inglaterra, em cursos de Administração Pública, Direito e Relações Internacionais, e apresentá-los regularmente em programas de TV europeus, no qual simplesmente difamam o Estado brasileiro e nosso povo (EuroVision TV em 23/06/2004; CNN Espanhol em 12/02/2005; Deutsch Welle em 21/03/2006).

Quase todos os índios da Amazônia foram reunidos pelas ONG sobre as maiores jazidas minerais. Povos que nunca se deram bem foram juntados quase que na marra, sobre enormes jazidas de ouro e de estanho pela ONG Surviving international, do príncipe Phillip. O pior foi termos assinado a Convenção dos Direitos dos Povos Indígenas, que virtualmente os aceita como nações independentes. É hora de despertar!

A Unidade nacional e os símbolos da fé
São fatores de unidade nacional a língua, os costumes uma etnia, história e religião comuns Temos a nosso favor a língua e a história e até pouco tempo tínhamos a religião. Ela forneceu o arcabouço moral para a vitória contra os holandeses e franceses na época colonial. Os bandeirantes seguiam o pavilhão da Ordem de Cristo, a mais legítima herdeira dos templários. Mesmo na guerra do Paraguai, a mesma cruz no lábaro imperial e nas moedas o lema: “In Hoc Signo Vinces”, em tudo lembrava o espírito de Cruzada pela Terra de Santa Cruz. Ainda hoje as raízes cristãs formam um elo de união entre nós.

Pode ser paranóia, mas vejo a criação de mecanismos para impedir os símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União como mais uma manobra para quebrar os elos da unidade nacional, bem como as escolas em língua indígena e a distorção ostensiva da História Pátria. O PNDH3 prevê também a diversidade e religiosa com destaque para as religiões africanas. Acho que sei o porquê do destaque.

A união faz a força, e a força o triunfo. A desunião só traz desgraças.
Todo geopolítico e a maioria dos homens cultos leram atentamente “A decadencia e a queda do império Romano”, de Gibbons. Quem se aprofundou nesses assuntos certamente verificou que as grandes nações, quando se esboroaram, sempre estavam desunidas por irredutíveis antagonismos internos. A desunião, na ausência de um líder aglutinador consegue dividir as nações mesmo sem revoluções. Também acontece se dividirem após guerras externas mal sucedidas, mesmo assim a desunião interna costuma ser a causa principal do insucesso bélico.

A nossa atual desunião preocupa; estamos cheios de antagonismos artificialmente criados. O próximo governo promete ser de uma partidária radical e vingativa que tenderia a espicaçar os adversários de ontem até forçá-los a reagir. Jamais aglutinaria ou pacificaria. A candidatura alternativa talvez ainda seja pior. A divisão interna facilitará a cobiça internacional por nossos recursos naturais, o que pode nos trazer a guerra. E desunidos!

Poderemos resistir a tudo, se tivermos união, mas não temos, no momento. Quais as causas? Quem está provocando isto, e por quê? Como podemos evitar?

Com pensamento científico procuro me abstrair de minha formação militar para analisar com isenção, e mesmo assim só consigo atribuir a desunião aos aloprados dos direitos humanos, aos ecoxiitas e ao Conselho Indigenista Missionário, que renega a fé e a Pátria ao estimular as bárbaras usanças das primitivas religiões e a criação de quistos inassimiláveis entre os indígenas. Eles terão que ser parados.

Bom seria que nossas divergências não chegassem às vias de fato, mas é difícil chegar a um acordo quando o outro insiste em puxar briga.

Direitos humanos – o feitiço atingirá também ao feiticeiro
A diplomacia dos "direitos humanos" foi criada pelos EUA, âmbito da guerra fria aproveitando os terríveis crimes usuais nos regimes comunistas. Tudo bem, era uma guerra psicológica, mas a causa era justa. Foi bem sucedida; significativo numero de pessoas se afastaram enojados dos regimes que tão friamente haviam praticado verdadeiros genocídios... como se os EUA não tivesse nenhuma culpa nos cartórios.

Em certo momento o presd. Carter usou os “direitos humanos” em apoio aberto aos movimentos de oposição ao regime militar brasileiro, a aquela altura já desinteressante para os interesses norte-americanos, aproveitando-se das redes da Teologia da Libertação, dos grupos radicais do PT e do núcleo de intelectuais ligados a Fundação Ford, como o ex-presidente FHC, membro fundador do Diálogo Interamericano e responsável pelos dois primeiros programas nacionais de direitos humanos, dos quais o atual é uma mera continuidade pouco diferenciada. Conseguiram golpear duramente a união entre os brasileiros, mas isto também está virando contra eles mesmos. Os antigos assassinos comunistas estão descobrindo e aproveitando as vulnerabilidades americanas, a partir de Guantánamo.

Estrategicamente, e o Haiti?Não sei, ainda não há confirmação do que querem os EUA e mesmo o nosso governo. De confirmado só o terremoto e nossos mortos.
Que Deus guarde a todos vocês

Comentário nº 57 – 25 de janeiro de 2010
Gelio Fregapani

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